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Durante o 2º Festival da Cachaça de Brasília, realizado na quinta-feira (29), produtores da bebida se reuniram com o presidente do Iphan, Leandro Grass, para iniciar o processo de reconhecimento do modo de produção da cachaça de alambique como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O encontro foi articulado pela diretora do Instituto Brasileiro de Integração (IBI), Edilane Oliveira, que ressaltou a relevância cultural da cachaça, descrevendo-a como símbolo da identidade brasileira, da criatividade popular e da diversidade territorial do país. Leandro Grass explicou que o processo começa com a identificação das principais práticas artesanais em todo o território nacional. Após essa etapa, os produtores devem formalizar o pedido de registro, e o Iphan iniciará estudos técnicos para mapear saberes e tradições ligados à bebida. Ao fim da reunião, foi definida a criação de um grupo de trabalho para acompanhar a iniciativa, seguindo o modelo adotado no reconhecimento do queijo artesanal mineiro como patrimônio cultural.