
Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp
- A situação enfrentada por Lagoa Real durante a transição de governo expôs uma lamentável realidade: o abandono do município pelo ex-prefeito Pedro Cardoso. Após a derrota do candidato apoiado por ele nas últimas eleições de 2024, o ex-gestor foi acusado de deixar a cidade em completo estado de desordem istrativa, um reflexo do desrespeito à população que confiou na sua liderança por quatro anos. Um dos episódios mais emblemáticos dessa transição caótica foi o ato do servidor municipal Lafaiete, que nesta quarta-feira (01), assumiu a responsabilidade de entregar as chaves da sede da Prefeitura e de outros órgãos públicos. A tarefa, que deveria ser uma obrigação do ex-prefeito, foi realizada por Lafaiete em um esforço para assegurar a continuidade dos serviços públicos e evitar prejuízos maiores ao município. Denúncias de abandono e sucateamento, amplamente divulgadas pela imprensa local e evidenciadas em vídeos, mostram uma Lagoa Real devastada pela falta de planejamento e responsabilidade no encerramento do mandato de Pedro Cardoso. Equipamentos públicos sucateados, estruturas em péssimo estado e uma aparente desorganização generalizada marcaram o fim de sua gestão. Ao deixar de cumprir com suas obrigações, Pedro Cardoso não apenas negligenciou a transição istrativa, como também demonstrou um profundo desrespeito à democracia e aos cidadãos de Lagoa Real. A transição de governo é um momento crucial para garantir que a nova gestão possa iniciar seus trabalhos de forma organizada, algo que foi completamente ignorado pelo ex-prefeito. Lafaiete, ao assumir um papel que não era seu, simboliza o compromisso que deveria partir dos líderes eleitos. Sua atitude contrasta fortemente com a conduta do ex-prefeito, destacando o valor do serviço público responsável e dedicado, mesmo diante do caos.